Por curiosidade fiz um cálculo, hoje (15/10/2009, agora 23:16 horas), para saber quanto tempo já vivi, quantos dias tenho vivido...
Encontrei neste site, uma calculadora incrível que calcula cada milisegundo vivido... e descobri nada mais que 12.622 dias...
http://www.installengenharia.com.br/Helio/calculadora.htme ai pensei... 365 dias no ano... bom pelo menos 4.380 dias passei brincando... 3.300 dias passei trabalhando... 5.840 dias passei estudando... aproximadamente 540 dias esperando meus filhos... e a gente nem se dá conta de cada hora do dia... parece que um dia não é nada... uma semana é tão pouco, um mês passa tão rápido... e ai descobrimos que uma vida passa tão rápido...
vamos viver a vida, cada segundo intensamente... é necessário mudar os paradigmas, mudar os valores... na vida temos que fazer escolhas, temos que estabelecer prioridades...
quando somos crianças esperamos ansiosos por crescer... e quando crescemos queremos terminar os estudos, trabalhar... contruir a vida, conquistar, conseguir, e fazer... comprar... queremos casa, carro, queremos possuir, para isso trabalhamos aproximadamente a metade da vida... e ai??? um dia vamos envelhecer, e descobrir que não aproveitamos aquilo de melhor... não aproveitamos a melhor fase...
Como lidar com tudo isso... como dosar o quanto aproveitar, o quanto trabalhar... o que conquistar... o que comprar...
é preciso pensar muito... aprender a mudar os conceitos, os preconceitos... é necessário mudar os paradigmas... olhar a vida pelo outro lado, de fora para dentro, aprender a ver quem somos e o que buscamos, o que queremos, o que conquistamos, ou a quem conquistamos...
Como está escrito na música:
Pais E Filhos
Legião Urbana"É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar
Prá pensar
Na verdade não há..."
VAMOS VIVER...BJSCONSTRUCÃO
Chico Buarque (Brazil) - 1971
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acbou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado